Solidão da alma

Em silêncio você vai Pensando

Há na tua alma tanta solidão,

Você vai em vão procurando

Paz para seu triste coração,

Mas no mundo há muitas dores

Já não sabes o que fazer,

Perguntas dos verdadeiros amores

Que seus olhos não podem ver.

Por instantes você está sentado

A beira de um assustador caminho,

Seus olhos estão vedados

Pássaro de asas nuas e sem ninho,

Estás tão ferido e abatido

Já sem forças pra voar,

Um ser abandonado e desprotegido

E não encontra a direção do lar.

Lágrimas repletas de amarguras

Brotam do espelho em seu olhar,

De Deus o sabor das ternuras

Almejas sem demora encontrar,

Com fé eleve os olhos teus

Olhe sem receios para o azul céu,

Pois do lar do eterno Deus

Para untar a tua boca, verterá leite e mel.

Esqueço os teus pecados

Esqueça-os você também,

Ouve o precioso recado

Desta nova chance que você tem,

As pedras em teu caminho irão surgir

Mas as bençãos também virão,

Os teus lábios em silenciosa prece vão pedir

E meus anjos prontos te atenderão.

Já é chegada a tua hora

Segura firme em minha mão,

Ouça atentamente e sem demora

A voz do atalaia da salvação,

Eu caminharei lado a lado contigo

E jamais sozinho te deixarei,

Se cansares meu querido amigo,

Em meus braços eu te carregarei.

Jeff Condol
Enviado por Jeff Condol em 31/10/2007
Reeditado em 31/10/2007
Código do texto: T718055
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