Aquilo que chamavas de amor

Ainda sinto em minha face

A carinho vazio da tua mão

E dentro de mim aos poucos nasce

O desejo de livrar-me dessa ilusão

Ainda sinto em minha boca

O sabor amargo dos teus beijos

E embora lute contra essa vontade louca

Ainda me sinto refém de teus desejos

Ainda clama minh ’alma triste

Pela presença fugaz que me causava dor

Mesmo ciente que nada mais existe

Daquele vazio amargo que chamavas de amor

Dan Pérignon
Enviado por Dan Pérignon em 16/02/2021
Código do texto: T7185586
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