Estranho
Desde que cheguei aqui
Nunca a vida compreendi
Se não faz diferença
Até que a morte vença
Todo estranhamento
É como coisa por fora dentro
Tudo é absurdo
E eu em cima do muro
Eu olho o mundo
Eu olho os seres
O tempo e seus prezes
A noite eu durmo e sonho
Ao dia nem sei quem sou
Não se de nada
Estranho
Mil hipoteses é duvido de todas
Me pego sempre Absurdo
A cabeça gira
Eu paro respiro
Aceito e sigo em frente.