Além de nós dois...

Quando eu me lembro de nós dois...

Não consigo entender que tivemos que esquecer.

Confesso as minhas mentiras;

Confesso as minhas anarquias;

Confesso as minhas loucuras,

Mas, por favor, nos permita outra vez viver.

Quando eu lembro de nós dois...

A cabeça agüenta, mas dói demais.

Os seus olhos fixos nos meus reclamando os nossos beijos;

Tua boca fervente em desejos...

Princesa do meu jardim.

Quando eu me lembro de nós dois...

O inacreditável era impossível,

O sonho era aquela alegria, que iluminava toda a escuridão,

Como verbos soltos ao mundo, ao nosso mundo de paixão.

Quando lembro de nós dois...

Olhando o rio, em lágrimas, em dor

Vindo de um beijo profundo, buscando um prazer material

Se envolvendo de cio...

Sinto os teus carinhos servindo-me de abrigo nesse frio.

Quando me lembro de nós dois...

Sinto uma saudade,

Numa viagem, cujos olhos não temem em se perder

Para buscar o meu bem querer.

Deixando claro e vivo no peito, que eu apesar de distante ainda amo você.

Alberto Amoêdo
Enviado por Alberto Amoêdo em 01/11/2007
Código do texto: T719231
Classificação de conteúdo: seguro