Podre, mas...
Um prato de carne necrosa podre. Uma pobre constatação pelos narizes que cheiram o fede.
O rato discerne a rosa cobre. A celebre malhação todos que beiram a sede.
Morremos aos poucos e tememos muito oco.
Ainda dói e dilacera.
Caida rói e espera.
O rato morre ao ver o prato, ao comer a carne podre, ao entregar-se ao seu eu.
Um rosto corre aos prantos, ao coser o cerne pobre, ao entreter-se ao teu eu.
Caminhada foi e reverbera.
Cansada moí e acelera.
Um amuleto de discerne altosa crê. Um cure benção tê-los fazes que queiram a sede.
N.V - 02/2021