Podre, mas...

Um prato de carne necrosa podre. Uma pobre constatação pelos narizes que cheiram o fede.

O rato discerne a rosa cobre. A celebre malhação todos que beiram a sede.

Morremos aos poucos e tememos muito oco.

Ainda dói e dilacera.

Caida rói e espera.

O rato morre ao ver o prato, ao comer a carne podre, ao entregar-se ao seu eu.

Um rosto corre aos prantos, ao coser o cerne pobre, ao entreter-se ao teu eu.

Caminhada foi e reverbera.

Cansada moí e acelera.

Um amuleto de discerne altosa crê. Um cure benção tê-los fazes que queiram a sede.

N.V - 02/2021

LizaBennet
Enviado por LizaBennet em 24/02/2021
Reeditado em 25/02/2021
Código do texto: T7192472
Classificação de conteúdo: seguro