Natal

Natal

se eu soubesse uma canção faria

E te revelaria em sublime poesia

Mas o que me acontece

É a total mudez quando diante de te me vejo

E não consigo palavra dizer

Fico só no desejo

Como és bela o tempo todo

E que grande emoção me invade

Em cada piscar de olho

O sorriso de tua gente que com

simpatia presenteia todos os visitantes

É uma dádiva singular, coisa de se invejar

Não há um só viajante

Que desse povo se esqueça

Dunas, sol, mar e areia

Que terra mais encantante!

O mar e o céu azuis

As dunas e a mata atlântica

É uma miragem tamanha

Que ofusca os outros céus

Eu quero cantar-te, então

sem nunca ter feito uma estrofe

Mas me veio uma rima a galope

E eu não vou deixar escapar:

Viagens muitas já fiz

Em outras terras também fui feliz

Mas nenhuma há de te superar

Nem em momentos nem em beleza

Que possuam até mais riquezas

Porém, tenha certeza

Natal, para sempre vou te amar!

Analúcia Azevedo. 17/07/2006.

Analúcia Azevedo
Enviado por Analúcia Azevedo em 01/11/2007
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