O medo
O medo cheira-se
como o bem e o mal
que se aguenta
das lágrimas que sobram
da alegria que se esconde
mas os motivos sobram
para que valha sempre a pena
vê-las crescer
nas noites mal-dormidas
ainda assim intensas de luz
O medo passa
a ser um mero pormenor
uma batalha que paralisa
para gosto de quem manda
no mero apego ao dinheiro
cheiro nauseabundo do demónio
que elas
todas elas
fazem esquecer
na ânsia do viver!
poema 12 de 36