O medo

O medo cheira-se

como o bem e o mal

que se aguenta

das lágrimas que sobram

da alegria que se esconde

mas os motivos sobram

para que valha sempre a pena

vê-las crescer

nas noites mal-dormidas

ainda assim intensas de luz

O medo passa

a ser um mero pormenor

uma batalha que paralisa

para gosto de quem manda

no mero apego ao dinheiro

cheiro nauseabundo do demónio

que elas

todas elas

fazem esquecer

na ânsia do viver!

poema 12 de 36

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 02/03/2021
Código do texto: T7196953
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