ESTILHAÇO.
Passa por mim,
capuchos de algodão,
nuvens cortejando
o céu,
risco e rabisco ao léu,
o céu da imaginação.
Conto verdades
sobre meu estado,
agora ,não faço nada,
só imagino,
escrevo para existir,
como a semente
que cai do bico da ave,
e em silêncio germina,
longe dos olhares
ela cresce,
e quando o mundo
a enxergar,
ela está como frutos,
ninguém há de saber
seus objetivos,
mas ela sabe
que nasceu para
alimentar,
estômagos e olhares.