A máscara

a máscara deixa-a

tão feia a tua vontade

tão inverosímil

a tua beleza física

agora tens um propósito

deixar os desapontamentos

para os que têm desencanto de ti

os que chamam o teu nome

querem escutar a tua voz metálica

plena de tortura

espiral descendente

de feitos negros

dos quais saí

até não ficarem dúvidas

que mesmo sem máscara

deixarei de te reconhecer

e o mundo se tornará mais limpo!

poema 23 de 36

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 18/03/2021
Código do texto: T7209858
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