A máscara
a máscara deixa-a
tão feia a tua vontade
tão inverosímil
a tua beleza física
agora tens um propósito
deixar os desapontamentos
para os que têm desencanto de ti
os que chamam o teu nome
querem escutar a tua voz metálica
plena de tortura
espiral descendente
de feitos negros
dos quais saí
até não ficarem dúvidas
que mesmo sem máscara
deixarei de te reconhecer
e o mundo se tornará mais limpo!
poema 23 de 36