Tempo em que Merthiolate ardia...

Sonhei que o relógio retrocedeu

pelo menos sessenta anos,

caminhávamos despreoucupados

pela Avenida dos operários,

construída de casas simples,

paredes brancas e portas verdes,

acordar cedo para evitar

o tráfego de bicicletas...

o quão hoje me entristece a ausência

de resquícios daqueles trilhos

que não existem mais...

por fim seria incrível brincar

de equilibrista, levitando as mãos

como se voasse-mos

mas sempre atento ao chão...

pois naqueles tempos o Merthiolate...

Ah! Ardia pra valer!

esse poema foi uma breve parte

de incansáveis histórias que ouvi da minha Vó,

sobretudo quando a energia elétrica acabava e nada

se podia fazer, a gente precisava respeitar!

Ph Vieira
Enviado por Ph Vieira em 20/03/2021
Reeditado em 23/03/2021
Código do texto: T7211393
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