Quem canta seus males espanta

Por minha face serena

Uma cachoeira poderá correr

Mas em meus olhos inquietos

Desamores ninguém vai ler

Dessa vida sei que nada se leva

Nem mesmo uma saudade

Cerro meus olhos no deserto

Não grito pra culpar a ansiedade

Como criança que brinca na areia

Chuto o balde e tudo clareia

Às vezes, louca e num piscar perdida

Como uma folha seca,

me faço de esquecida

Por tudo de mais sagrado

Por tudo que a terra dá

Eu juro ficar tranquila

Igual o pássaro sabiá

Poema autoria #Andrea_Domingues ©️

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Andrea Domingues
Enviado por Andrea Domingues em 21/03/2021
Código do texto: T7212721
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