ONTEM DE NOITE, POR VOLTA DAS DEZ

Fatigada anda a cabeça,

pois, congestionados encontram-se os pulmões.

A vista escurecida parece não entender,

enquanto a boca replica por um certo contato,

cuidado,

a força contida.

Palavras ecoam.

Ninguém ouve.

Evita e já não sabe o quê, quem poderia vir?

O sol se põe e o horizonte não passa de uma linha imaginária.

A cabeça sobre o travesseiro tateia

pressagiando o amanhã.

Jailson Anderson
Enviado por Jailson Anderson em 29/03/2021
Código do texto: T7218906
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