O Mundo Sombrio dos Poetas.
A sublime forma da vida em seu contexto diário
mostra em sua face linguagens assombradas...
Existe o Crê e o Ser...Mas quem dirá qual caminho a percorrer?
Nem tudo que imaginamos, é fruto da nossa criação, a pensamentos que convergem com a dor e divergem com o amor.
A momentos sinuosos, que parecemos monstros, outros que nos imaginamos anjos, o meio termo nos coloca como réu, de crimes que escolhemos esquecer.
Quem sou eu além daquele que um dia fui?
Escondido entre meus próprios caminhos sombrios
Guardando a esfinge melancolia de existir...
Largado pelo mundo, por seus gritos e socos
Afundado na esperança que outrora um dia eu me vinguei.
O poeta não é mais do que um erro das palavras ditas
Em paredes ou papeis
No coração ou na temível dor de um coração
Somos aquilo que a realidade não esconde
O crepúsculo da nossa sombra.
Haverá dias chuvosos e outros ensolarado
Haverá lágrimas e risos atravessados
Mas quando a ultima badalada do sino tocar
Veremos que nos tornamos pobres miseráveis.
Meus olhos passeiam calmamente, inquieto e vibrante
Nas luzes de cada rosto Humano
Meus lábios tremulo, canta louvores
Que só meu corpo pode suportar
Ao contrário teria que me pintar um outro mundo suburbano
A suspeita sempre persegue aquele que não é inocente
A imperfeição do que passa em nossa frente
É o reflexo de como o mundo anda
A única salvação para nossa alma,
É o teatro do amor aqui mencionado.
Ah, o amor, o que falar? eu nem sei como começar
Enquanto a paixão, que arde como um furacão ?
E a esperança que deixa almas vivas a espera ?
É o coração que engana os espíritos em muitas canções.
Eu observo pela madrugado o silêncio disfarçado
Eu choro por querer compreender o que não se pode lê
E me alegro com o sopro da primavera.
Ao mencionar o amor me torno meu próprio sequestro
Ao falar da Dor, me liberto da minha própria mascara
Ao desejar dias de bebida e Whiskey
Vejo que sou o mesmo homem que um dia desejei ser
Nesse mundo que um dia ainda quero entender
Só desejo mais tempo para viver.