Memória

Era um maior barulho, quase que ensurdecedor, no começo.

Ao que, guardado em teu peito, viveu no auge do que sentia.

Mostrou sua, quase que insana, maneira de se amar.

Ainda, mesmo sendo tão novo, teve por instantes, algo que podia levar anos a mais.

Sabia que um dia, e já negando o inevitável, sim, ia acabar.

A tira gosto, na memória, ainda ouve -se ruídos.

Se pensa, mesmo achando que não, que é as lembranças do que viveu.

Saberia daqui à anos, como mesmo teimando, soube que foi há um ano.

Soube que acabou, sabe que lembraria, mesmo não aceitando.

E aos poucos, sem nem perceber, no final não ficará nada, assim como era antes de tudo começar; nada.

Igor Augusto Barros
Enviado por Igor Augusto Barros em 02/04/2021
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