Revoada de Ondas
Vivo no limiar desta janela do tempo profundo.
Escondo meus medos nas brumas
de um silêncio ensurdecedor,
na solidão de um mar
que me inunde e desenhe abstrações
no chão escorregadio de minha,
hoje, melancólica embarcação.
Quantas naus já de mim partiram
e em ti pousaram,
quais barcos perdidos de palavras?
Sonhos, assustam-se às ondas
de um mar que me caiba...
Partem, pássaros, em revoada...
Vivo no limiar desta janela do tempo profundo.
Escondo meus medos nas brumas
de um silêncio ensurdecedor,
na solidão de um mar
que me inunde e desenhe abstrações
no chão escorregadio de minha,
hoje, melancólica embarcação.
Quantas naus já de mim partiram
e em ti pousaram,
quais barcos perdidos de palavras?
Sonhos, assustam-se às ondas
de um mar que me caiba...
Partem, pássaros, em revoada...