O Anjo da Vaidade se Revela

Olhai para mim

Filhos de Adão

E filhas de Eva

Vede em vós mesmos a minha obra

Vede filhas de Eva

Que os filhos de Adão foram para os bordéis dos súcubos

Vede filhos de Adão

Já não vos importa que seus nomes desapareçam

Da face da Terra

Pois fiz das filhas de Eva princesas

Mas elas não perguntaram o preço

Eu coloquei em seus corações

O desprezo por quem não deve ser desprezado

O Anjo do Tempo

Então a bruxa da solidão

Envolveu seus corações

E envolvidos ficaram

Mesmo nas festas de Baco

Nos salões da Pérsia

Vede filhos de Adão

Desprezais os teus brasões

Largartes tuas armaduras em qualquer lugar

E as esqueceram

Vestiram peles de auroques

E só levaram suas espadas

Se gabam do sangue que crispa seus rostos

E neles fica até escurecer e cair

Oferecem os chifres dos auroques aos súcubos

Nos quais servem para elas o sangue das uvas

Que trazeis em ânforas azuis

Somente para elas lavais seus corpos

E a gordura dos grandes ruminantes

Levais para a lâmpadas delas

E fazeis velas para seus castiçais

Oferendas que fazeis por uma noite com uma delas

Em seus leitos de seda púrpura

De onde levantais menos humanos ao nascer do sol

No Oriente

Os Magos se preparam para dominar

E os Alquimistas enriquecem

Pois a alquimia traz os súcubos

Contemplai vazios os Montes de Oração

Vede as pastorinhas lindas

Herdeiras de Séfora

Colocando sua virtude sobre as camas dos Magos

E dos Alquimista

Em troca de segurança

Para ter sua proteção

Pois só a estes as hordas respeitam

E somente destes os bárbaros tem medo

Vede filhos e filhas

De Adão e Eva

Não vos menti que sou um anjo

Mas não vos avisei

Sou um anjo caído

Servo de Lúcifer

Traidor do Altíssimo

Sou o anjo da vaidade

E para aquele a quem eu sirvo

Levarei seus corações

Envoltos em linhos de orgulho

Aleen Van Euller
Enviado por Aleen Van Euller em 10/04/2021
Código do texto: T7228587
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