Os desertos da vida

Os desertos da vida

O deserto nem sempre é uma imensidão

Tórrido, vazio, gélido, solitário...

Às vezes, transforma-se em verdadeiro apartheid

Entre corações que se apreciam, se desejam, se amam,

Num sentimento profundo!

Contudo, os desertos das dúvidas, dos medos das convenções sociais,

Do novo amanhã; são às vezes, desertos intransponíveis!

A dúvida, e o medo de ser feliz nos faz dormir por muito tempo.

Nos braços da solidão.

Quando acordamos, o amor já se foi, os anos passaram-se e.

Principalmente nosso momento de esplendor.

Ficaram as ilusões, sonhos, as sementes e desejos incontidos...

Às vezes, os olhos dizem tudo, o coração sente, se aperta e.

O desejo se faz presente, contudo, o deserto da mente racional.

Fala mais alto e diz não.

Então, as sementes, se houverem, se tornam os únicos brilho do coração.

Nelas não há desertos a separar a felicidade porque brilha sempre o

Desejo da felicidade que não nos pertence mais.

Quando isso acontece, choramos internamente o amor perdido e Principalmente nossa felicidade desperdiçada ao longo dos anos!

Farick