METAMORFOSE

Sem despertar nenhuma admiração,


uma lagarta na sua carcaça,


é cativa desta situação,


cresce no exílio… o tempo não passa.

Nova manhã… num sussurro sonolento,


rompe o casulo… emerge fascinante


em borboleta. Nas asas do vento,


corta o ar com seu manto azul cintilante.

A borboleta com graça e magia,

Ao passar pelo aperto do casulo,


da sua história fez uma poesia.

1.º lugar no Concurso Literário da Academia de Letras dos Campos Gerais.