OUTONOS

Corrige a cor dos bosques desse outono

Nos ramos, nos arbustos do terror

Que atende por Natura, no abandono

Dos sonhos órfãos da estância em redor.

A sombra adiante é o déspota em seu trono.

Que é o fogo e o sangue aos ramos dessa dor?

É vida assim desprevenida, o sono

Dos homens numa noite algo menor.

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Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 17/04/2021
Código do texto: T7234202
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