(((ERA UMA VEZ UM GATO(UNO)00

ERA UMA VEZ UM GATO (U)NO

Vou lhes contar um causo

Isso é vero podes crer

Eles adoram o Poder...

Espumam não por acaso

O mal lhe vem por arraso

Só sabem causar zuada

Gente de pataquata...

Fazem uma mutuada...

Melhor abafar o causo...

Tem segundas intenções

De discurso inflamado

Tudo premeditado...

Coadunam com ladrões

Tem na língua aguilhões

Pra ferir o seu irmão

Pior que ferro de formão

Retorcido co’ requinte

O mandante concluinte.

Saiu tiro pela culatra

Tudo pelo oposto

Negam o pressuposto

Isentando o alcóolatra...

Da Pátria é o petralha

“Tudo faz pelo social”

Mente em rede-social,

Do Brasil o mais xingado...

Povo agora tá ligado...

Fora espectro do mal.

São uns capitalistas

Disfarçados levedados

Malfadados, degredados,

Não vale que gato enterra

Naquele o povo se aferra

Passeia no meio deles...

A ele à turba repele.

Brincar com povo não

Chega de roubar, ladrão...

E, nisso o povo se ferra.

Imputam que é fascista...

Mas, não de corrupção!...

O outro sem noção...

Tem cara de exorcista

Fala muito, moralista.

Vive fora do padrão

Dos mocinhos o vilão...

Movido a cinquenta um

Tem cara de bebum

Adora alto-padrão.

Fala as inverdade

É um cara de pau

Pior que o pica pau

Canta sua virilidade...

Coitado, não é verdade,

De discurso inflamado

Quase sempre mamado

Bom na embolada

Cai gente abitolada,

Só os acostumados...

Já era o toma lá...

Com esse nem toma cá.

Sem essa curuacá...

Fica no meio do povo...

Vai tomar muito ovo

Somos verde amarelo

De coração paralelo

Filhos da Mãe gentil

esse Paria é hostil

Da Pátria fez um flagelo.

Abril – 2021

Margareth D. S. Leite.