Pirata marcado para naufragar
Eu, tolo, naufrago e odeio todas elas
Teimoso e com um amontoado de quimeras
Volto cheio de desespero na primavera
Por desleixo, não consigo desistir delas
Sou apenas sozinho e sem mais nada
Escrotas, elas não são nem de longe uma Marta
Também não sou nenhum João Pedro, sou pirata
Que desopila e se aborrece em águas viciadas
Elas são meninas mimadas e belas delinquentes
Não doam seus doces a uma faminta criança
Que sejam desgraçadas com dor permanente!
Reflitais se esta peleja levará a uma vitória imponente
Eu não viverei para empedernir tal esperança
Deixo em vosso ater faina insolente.