ETERNIDADE

Fui julgada e condenada

Eternamente ficarei presa

Na prisão desconsolada

De amar e não ser amada

E ter a chama do amor acesa

Não tive álibi, tentei fugir

Mas o amor não deixou

Agarrou-me e se pôs a rir

Eu só vim contribuir

Em amar quem nunca me amou

Agora aqui estou, sozinha

Vendo o Sol nascer quadrado

Ouvindo o som da campainha

Mas a visita não era minha

Era de ouro condenado

Busco uma saída, não a vejo

Estou cansada de esperar

Tenho a vida pela frente

E a condenação inconsequente

De, em vão, pela eternidade te esperar...

Chrys Luz
Enviado por Chrys Luz em 14/05/2021
Código do texto: T7255818
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