Uma vez mais
Ando pelo vazio
Em um noturno silêncio
A percorrer vielas escuras
Num espaço marginal
Onde acontecem fatos
Que escacaram no tempo
Toda a linguagem
Dos dias pálidos
Que levo em minhas mãos
E florece no vazio
Busco num canto qualquer
A inutilidade do meu pensar
Vejo a luz cortando raios
Definindo tudo que acontece
Debruço na janela o meu sonho
E fico a observar o orvalho
Que define tudo que não sei
E o meu tempo prospera
Na paisagem sem palavras...
Ando pelo vazio
Em um noturno silêncio
A percorrer vielas escuras
Num espaço marginal
Onde acontecem fatos
Que escacaram no tempo
Toda a linguagem
Dos dias pálidos
Que levo em minhas mãos
E florece no vazio
Busco num canto qualquer
A inutilidade do meu pensar
Vejo a luz cortando raios
Definindo tudo que acontece
Debruço na janela o meu sonho
E fico a observar o orvalho
Que define tudo que não sei
E o meu tempo prospera
Na paisagem sem palavras...