DA ÚLTIMA HORA DO DIA
do dia,
da vida, as doze
horas, a rotina, formam um c
írculo cujo centro - o tempo -, cova
rde, corre de si mesmo (sombra); e no en
tanto, sísifo, retorna, em desespero redimido,
ao abismo do instante. E assim a hora, que ja
mais se esgota; chamemo-la de presente - de re
pente --, de demora, de sempterno e maldito ag
ora, em estético-tácito, poético-teciturno tic-ta
co-o na parede, relógio moribundo, você e se
us ponteiros, que apontam apenas a direçã
o da inevitável e incontornável, inelimi
nável e inexlicável, inexpugnável
e infatigável danação da
última hora