A menina de áurea azul.

A menina camponesa acordou cedo

antes mesmo do sol raiar.

Ela não tem medo do escuro;

Das trevas e seus demônios!

Depois que você conhece o vale da sombra da morte

e sobrevive a ele...nada mais te abala.

A menina camponesa

Não tem dormido bem:

Ela sonha sonhos confusos!

E inevitavelmente tem receio de seus presságios.

Porém confia pois sabe que é ilumidada o bastante

por dons que infelizmente ainda não consegue compreender.

A menina camponesa está feliz.

Conseguiu um trabalho temporário.

Vestiu novamente as botinhas cansadas

Porém está super disposta

a lutar e a vencer.

Talvez mais forte do que nunca

pois enfim sente-se viva!

Cheia de sonhos, fantasias, desejos que a muito tempo havia desistido de sentir...

Aqueles que te dizem

Sim...você merece ser feliz!

A menina camponesa está exuberante de graça, de paz e de fé.

Pula; vibra;canta e ri!

Já não e mais uma borboleta azul nas mãos maliciosas daquela menina que buscava enganar o sábio.

Ela agora é uma borboleta azul linda,

livre,leve e solta para voar pelos campos

beijar as flores e viver assim o seu lindo sonho.

Mas mais belo que seu revoar

A menina borboleta sente-se parte

De um todo...

do próprio azul do céu...

De seus mistérios; sua luz e seu poder.

Saiu de seu protegido casulo

para brilhar:

na metarmofe da vida que só tem sentido quando milagrosamente se aprende o sentido do verbo amar.

Fernanda Ferreira Baylon
Enviado por Fernanda Ferreira Baylon em 19/05/2021
Código do texto: T7258994
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