Eterna paixoneta

Mas um dia nasce para a poesia,

vazia na sua essência,

busca na inspiração perdida

o amor, a eternidade,

o brilho da lua, a rima inventada.

As virtudes, as promessas declaradas

em coro, na cifra de um violão,

exalando o cheiro da brisa lunar,

batendo forte no coração.

Na equidade de momentos discursado

no tablado de um canto qualquer,

que se protege da chuva que cai,

em tons neutros da eterna paixoneta

jurada na veneração sem volta.