Dois de Novembro.
Não me convenço,
não me dou por vencida,
não sei a cor do vento,
não sei o dia do fim,
não sei dizer dos montes,
não sei do toque das nuvens,
não sei o que me reserva o próximo verso...
não sei sobre a humanidade,
só sei que faço parte dela.....
cheio de convencer,
só sentindo o vento,
vivendo temendo e esperando o fim,
imaginando ser belo os montes,
e sendo banhada pelas nuvens,
sobrevivendo entre esses versos,
enquanto outros se despedem
dessa humanidade tão desumana.....
que a cada dia se faz uma nova guerra para continuar nela....