MIRTES E A ORDEM DO VENTRE - O INVERNO DAS MALDIÇÕES

Gruta decadente luzes
no altar ausentes escuro
candelabro de três velas
no chão aos pedaços
Contavam pedras estranhas
desenhos falsos arranhos
em arranjos de flores caídas
a entrada havia sido 
profanada destruída calada
estrada sob nevoeiro denso
escuro gargalhas violentas
Tom vermelho entre as 
árvores profundo ...escaravelho
subindo as rochas escadas
onde tochas acesas existiam
descia uma água estranha
escurecida vertendo vermes
que mortos haviam crescido
lá dentro jaziam do lugar
pra juntarem se aos pés 
do que era templo e morreu
Do que era a vida das místicas
forças de alguma força 
se esvaindo corpo decompondo
Corpo em versos de apocalipse
Eclipse...variação de temperatura
Entre um calor sonhado e um
frio que vinha perfumado 
de esquecimento entre teias
refletidas no breu cinza véu
a descoberto nas entranhas
de um lugar que foi  eterno
e coberto de frutos nascidos
de sulcos vertidos do sangue
das Eras da terra raizes divinas
Agora antigas parecem sinas
de algum pergaminho profético
diabólico melancolia pintura
na relva cripta de sagas deixadas
P'ra morrerem num segredo
perdido oculto e sombrio...

Ammonia/ Ufommamut