MEMÓRIAS INSONES
por Juliana S. Valis











Estive em silêncio, cercada de memórias insones,

Pedindo ao mistério do tempo que revelasse seu riso,

Buscando critérios no sonho impreciso,

Pedindo sentido às horas que passam

E às estrelas incautas que ficam...







Estive por dentro e por fora de tantas hipóteses,

Caçando verdades onde só havia incerteza,

Como se um sopro de fé servisse à mesa dos dias

E trocasse os talheres de tantos equívocos...







Sim, estive pensando sobre histórias de tudo,

Vendo memórias como estrelas cadentes,

Que passam nas mentes, entre tantos cometas,

Entre ideias insones, que se vão, de repente,

Construindo sonhos pela madrugada infinita,

Feito ecos do tempo disfarçados de gente,

Diluindo no vento algum resquício de paz, 

Como um sonho fugaz, no passado e presente, 

Construindo o amor que só a alma nos traz.









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Fonte da imagem: sonho Image, GIF animé (photofunky.fr)









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