POEMA BRANCO
Não há muito o que dizer
Nem nada do que mostrar
Estando ou não visível
Logo o desenho virá
Pelo poema no branco
Do papel que acolhe a linha
De fatos que pouco surtem
De tantas coisas vazias
Das coisas que tem aqui
Iguais sem se parecer
De luzes e cores tortas
De muito e pouco a dizer
No poema branco
No branco do papel
Branco a ser