Turbulência
enquanto esperava sentado
num banco de jardim que rangia
e pelos afectos do homem levado
pelo cego que o aclamava e seguia
esperava pela noite para partir
num voo de consequências infames
a partida num grão de porvir
na mera escuridão que sempre temes
enquanto esperava fechado
num banco de jardim que rangia
os afectos esvoaçavam num estrado
onde um corpo inerte jazia