ciclo

Só quando estiver pronto recomece.

No seu tempo.

O tempo do outro é do outro.

Na verdade, o tempo é de ninguém.

Passa sem se comprimir.

O tempo não se prende no relógio de pulso ou no analógico na parede da repartição.

Ele não se ajoelha em penitência.

Nem segura a mão de quem se arrependeu.

O tempo não se compadece de quem viu o óbvio e mesmo assim não se decidiu.

Ana Maria de Queiroz
Enviado por Ana Maria de Queiroz em 05/06/2021
Reeditado em 10/06/2021
Código do texto: T7272079
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