Bendito fruto
Da boca sua o rubro gomo
Promessa de eterno sonhar,
Como coração no ávido assomo
De desejos loucos de te amar.
A maciez neles contida, como
O veludo que me cobre o paladar,
Ao sentir o sabor suave do pomo
Que em loucuras só faz-me pensar.
Nas palavras de minhas poesias
E nas flores que perfumam os dias
Os cantos a ti de louvor e tributo,
E serei então como a verde rama
Que verde pelo chão se esparrama
Para envolver o bendito teu fruto.