Estados de alma

o amor quando é uma cegueira

tão perto do teu corpo

do desamor que te consome nas beiras

dos abismos que deturpo

urge então extirpá-lo da alma

para consumir com doses de alegria

a benção da vida que acalma

a vindoura fúria que nos mataria

e de novo os estados de alma que surgem

nas fronteiras da falta de crença

da solidão auto-imposta que impõem

são o culminar da carne entranhada na lança

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 13/06/2021
Código do texto: T7277937
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