Estados de alma
o amor quando é uma cegueira
tão perto do teu corpo
do desamor que te consome nas beiras
dos abismos que deturpo
urge então extirpá-lo da alma
para consumir com doses de alegria
a benção da vida que acalma
a vindoura fúria que nos mataria
e de novo os estados de alma que surgem
nas fronteiras da falta de crença
da solidão auto-imposta que impõem
são o culminar da carne entranhada na lança