Não tem dinheiro que pague

Olho no olho,

o teu amor me consome.

O que sinto por ti

virou obsessão,

virou fome.

Boca na boca,

o teu beijo embriaga.

Meu corpo todo estremece,

perco a noção do tempo

a razão desaparece.

Corpo no corpo,

sinto uma sensação de posse,

e também de possuído.

O feio fica bonito,

a vida começa a fazer sentido.

Um em dois, dois em um,

que coisa incrível.

E' uma sensação fantástica,

O amor se esparramado entre os corpos

como num passe de mágica.

Vou te amar sempre

mesmo que a chama desse amor apague.

São tantas as lembranças boas,

tão fecundos os nossos carinhos,

a vida que vivemos

não tem dinheiro que pague.

Flavio Jose Pereira
Enviado por Flavio Jose Pereira em 13/06/2021
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