Tropeços

Eric do Vale

Quantos sapos engolimos,

Sempre que, demasiadamente,

Cobras e lagartos ouvimos?

Incontáveis foram e, ainda hoje,

São os obstáculos pelos quais

Atravessamos incessantemente

Sem esquecer das lágrimas

Jorradas no decorrer da história

E por mais distante parecesse

A vitória, seguimos adiante.

E assim, continuamos seguindo

Sem saber para onde ir, mas indo

Adiante, cada vez mais adiante

Sem saber quando e onde parar

O obstáculo de hoje não é igual

Aquele gigante de outrora que,

Depois, foi encolhido e preterido

Pelo atual que, atualmente, se

Agiganta para,mais tarde,

Tomar o seu tamanho real.

Ontem, eu queria estar aqui

E hoje, pretendo chegar lá

Para, amanhã... sei lá.