As coisas que sabemos
ficamos assim em silêncio
numa fé duradoura pela mudança
que esquecemos ser possível e no vício
de sempre nos deixarmos levar pela dança
dos sentidos que se alavancam
nas brumas do passado enterrado
onde as memórias pecam
e o amor sempre é jorrado
e se as sirenes tocarem num refúgio
as coisas que sabemos anunciarão
quem terá direito ao pedágio
que para lá da morte física expiarão