192

E amar e te amarrar no desfiladeiro livre,

feito esta pedraria esparsa que se desloca

entre o eco do céu turquesa da tua órbita.

E inundar cada pele sem pelos e cada fatia

ao redor da barriga aos roxos dos mamilos intumescidos: a rigidez dos teus holofotes.

Escalar os músculos e dar com a tua língua

e fundir duas carnes em múltiplos galopes.

Te amar com a dependência de quem vive.

E com a emergência doída de quem morre.