De novo, serei novo
Eu posso perder-me,
Atravancar-me em bambus afiados,
Perder o fio da navalha,
Queimar meus dedos na brasa,
Pisar no barro, atolar e escorregar,
Perder a visão e as estrelas do céu,
Nunca mais poder no mar navegar,
Sentir meus joelhos rangerem sem forças,
Estralar como um graveto,
Levar o mais forte soco ou tapa,
Escutar as mais duras palavras,
Estar diante do sumo desafio.
Como a espada serei moldado,
De novo, serei novo,
No mais alto soar do martelo,
No mais quente fogo.