REINVENTAR
Quero me permitir
Sucumbir a todas
Às loucuras
No fim
Vou reconhecer
A sanidade
Que espero
A felicidade
Que desejo e
MEREÇO
Virá a mim
Depois de toda
Angústia
Sorvo com desvelo
Minha taça de
Tinto seco
E me entrego
À lucidez
Não mais cultivar
A inteligência
Saber dói!
Me rendo a inconsciência
E a total
Estupidez!