Indolência
sempre esperas que tudo te caia
ias andando sem te preocupar
arejando as noticias da indolência
ias caindo num poço sem fundo
dominado por essa sensação de vazio
ionizado pelas escolhas de fachada
dançando nas nuvens, num curto legado
do que terias conseguido sem mentir
iriamos todos procurar as tuas coisas
assim sem contemplar o passado
do bolso vazio e dinheiro
romaria de lugares comuns
uns dias sem sequer saber se vale
levar essa cruz até ao infinito
tomando as rédeas do adeus
usualmente aniquiladas pela obrigação