Indolência

sempre esperas que tudo te caia

ias andando sem te preocupar

arejando as noticias da indolência

ias caindo num poço sem fundo

dominado por essa sensação de vazio

ionizado pelas escolhas de fachada

dançando nas nuvens, num curto legado

do que terias conseguido sem mentir

iriamos todos procurar as tuas coisas

assim sem contemplar o passado

do bolso vazio e dinheiro

romaria de lugares comuns

uns dias sem sequer saber se vale

levar essa cruz até ao infinito

tomando as rédeas do adeus

usualmente aniquiladas pela obrigação

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 24/06/2021
Reeditado em 03/07/2021
Código do texto: T7285963
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