Solene contemplação
sempre obcecados pela indiferença
esquecendo a alma dos adventos proverbiais
com que anunciamos a agressividade da lança
que trespassou a amizade dos que vigiais
e querendo que eles se acerquem
por solene contemplação da tua validade
que se vai esboroando e depois não investem
tempo que não têm na sua obsoleta vaidade
vamos então anunciar o crivo dos pobres de espírito
os que sempre se acercam para desgraçar
apostar solenemente a miséria do grito
do que abaixo deles se prepara para espezinhar