A alma sara

As lógicas tão singelas,

Os arpejos e escalas,

Os trinados e harmônicos,

Em funções e desencontros.

E a simetria entre elas,

Assim como paralelas,

Ou até mesmo sobrepostas,

Tendo-se as notas;

Com interferência construtiva,

Também é intuitiva,

Pois é inerente a nós,

Homens em ondas, nos nós;

Pois a poesia é vida,

Fazer arte, vida,

E não nos diga mais nada,

O que é nos agrada,

O que não é, é lixo,

Então nos poupe do seu nicho,

E nos deixe na seara,

Dos que no pouco muito dizem, e a alma, sara.

Theo De Vries
Enviado por Theo De Vries em 26/06/2021
Reeditado em 14/02/2022
Código do texto: T7287262
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