Lírica

Quando penso em bosques,

Liras me aparecem, flores,

Jasmim; me vejo, em nostalgia,

Persigo, a inexistência, a a-logia;

Mesmo os mitos me dizendo que há,

Há? Em outro lugar que não este há,

E se não este, que importa haver?

Não tem tanto porque se não pode ver.

Sinto, o ying do agente passivo,

Pela existência de um cosmo _ pouco passivo;

Sinto e em desencadeamento de ideias,

Me vejo, sem nenhuma delas,

Me perco em descompasso,

Me sinto, tristíssimo e apático.

Theo De Vries
Enviado por Theo De Vries em 26/06/2021
Reeditado em 28/07/2021
Código do texto: T7287281
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