POEMA SEU

Não te conheço, não vi teus ais,

Mas quando tu'alma escreve, vejo-te

E não te vejo e sinto como aos banais,

E com muito respeito, abraço-te.

É de mim, aplaudir teus "rios",

Atento, ouvir teus "assobios",

E até acolher teus "prantos"

Que surgem dos íntimos recantos

De tu'alma.

Nem sei se quero saber quem és,

Meu admirar já nos une

E não pune

Os erros nossos de cada dia.

Enquanto isso, fico a ver-te nos versos

E a entregar ao universo

Os talentos nossos de berço

Para que cheguem às estrelas.

O prazer foi meu em ler-te

E ver-te

Sem jugar-te

Sem condenar-te

E em aplaudir cada passo seu.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 28/06/2021
Reeditado em 28/06/2021
Código do texto: T7288531
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