Todas as coisas se transformam
reformatar o crisol das árvores
pode ser preciso desde a infancia delas
pois o ruflar de botas e de grilos
entardece mais cedo a alma 
e as coisas de dentro são dolorosamente alquimizantes
Tecer alguns ventos deixa o alecrim ficar teimoso entre ouriços
Mas quando voo pela janela das infimidades
vejo o lua pondo ovos  nela
E um velho sobretudo no cabideiro do sol 
coaxa a minha mente