Os sonhos que nunca acabam

num tom de exagero premente

de ondas radioactivas que matam

os cristais que brilham na mente

as manhãs que tudo terminam

os sonhos que nunca acabam

na vida que nunca se viveu

apenas homens pobres que fogem

para outro Verão em que desceu

o Deus menino que lhes floresceu

uma nova vida repleta da riqueza

aquela que nunca lhes aconteceu

nos sonhos da vida repleta de rudeza

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 04/07/2021
Código do texto: T7292715
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