As vezes que contam

alterar a percepção dos instintos

na beira de um rio caindo na sua corrente

e num adeus sem certezas dos labirintos

as vezes que contam descem na vertente

do que faz sentido e num grito que aflige

nas vezes que contam sem que o amor vingue

sem que Deus te saia do coração e o que exige

que sejas melhor pessoa num plano que te embriague

na tua vaidade sem dó de vida ou canções

em que a ausência seja como a noite sem fim

em que não sais dos pesadelos e as monções

sejam o teu dia-a-dia sem outrossim

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 05/07/2021
Reeditado em 31/10/2021
Código do texto: T7293385
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