DO BARRO À ARTE

O barro que se torna louça esplendorosa,
Mãos honrosas que misturam a massa;
A graça que transforma uma fome dolorosa,
“Perfume de rosa” quando o barro desamassa.

Barro e água resultando em bela obra,
Como um coração, a princípio, duro,
Que numa boa ação se desdobra
E feliz, transforma-se, mostrando-se maduro.

Simples terra, argila morta!
Quem se importa?
Até que a arte surja à porta.

Barro transformado em arte,
Coração destarte,
Que parte ao esplendor.
                                               Ênio Azevedo



 
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 06/07/2021
Código do texto: T7294082
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