Terminal
queria-te aqui comigo
num sonho indomável
de liberdade e um indigo
que semeasse o afável
momento de quase morte
e eu não sou o que querias
apenas o que saiu em sorte
e ainda assim pleno de magias
somos um poço terminal de sonhos
que depois não lembramos
apenas ficamos sem moínhos
do vento solene que ganhamos